terça-feira, março 28, 2006

Estou de partida para o Estádio. Vou ver futebol. Crente que o Benfica já fez o que tinha a fazer (e mais do que se pedia e estou agradecido por isso) na Liga dos Campeões, posso finalmente desfrutar do espectáculo do futebol sem qualquer nervosismo miúdo e o Ronaldinho e companhia são os artistas ideiais para a ocasião. Obviamente, se perguntarem o meu prognóstico, a minha costela benfiquista responde sem reservas: quinze a zero! Mas acreditem, para mim, isso hoje não é o mais importante!!!

sexta-feira, março 10, 2006

Finalmente acabou-se o enorme bocejo que foi a presidência de Sampaio. Com a sua visão limitada dos poderes de um presidente, deixa um pais mais triste, apesar de, por vezes, salpicado de alegria por gloriosas vitórias desportivas, mais pessimista, quiçá o mais da Europa, em plena crise económica, social e de valores. Nunca foram tão verdadeiras e actuais as palavras de Luís de Camões, “que um fraco rei faz fraca a forte gente”.

quinta-feira, março 09, 2006

Elogio à excelência. É disso que este post trata. Eu que tantas do alto do meu cativo sentado crítico, também sei reconhecer quando o trabalho é bem feito. Depois do jogo na Luz frente ao Liverpool, pensava que melhor era impossível. Nesta fase da Liga, ganhar por um ao actual campeão europeu, era excelente. Mas afinal os rapazes queriam mais. Com mais coração do que com a cabeça, fizeram melhor. Tornaram o impossível possível, e ganharam fora por dois. Eliminaram, mais uma vez, os ingleses, derrotaram os espanhóis (desta vez na pessoa do treinador do Liverpool), ou seja, alcançaram a excelência. Esta minha alma benfiquista está inchada que nem um peru. A partir de agora já não exijo nada. Simplesmente, agora só quero vê-los a jogar à bola. E lá estarei, sempre, no alto do meu cativo sentado, orgulhoso! Viva o Benfica!
ANY DOUBT?



domingo, março 05, 2006

A poucas horas da ‘feira de vaidades’ que é a Gala da entrega dos Óscares, não posso deixar de registar aqui os meus prognósticos, mais não seja pela minha condição de espectador atento da 7ª arte. Se quanto aos vencedores da noite, tenho palpites, quanto aos derrotados, tenho (quase) certezas: Steven Spielberg vai ser o maior castigado. Merecidamente, até pela sua decrescente falta de inspiração na realização de filmes, que já vem acumulando desde do “Relatório Minoritário”. A nomeação de “Munique” para o Óscar de melhor filme só serve mesmo para valorizar o já anunciado filme vencedor.

Deixando as questões técnicas de lado, debruço-me sobre o principal. Suspeito que a temática gay vai dominar a gala, por isso para o grande vencedor, aposto em “O Segredo de Brokeback Mountain”. Aqui voto para melhor filme, melhor actor secundário, melhor actriz secundária e melhor realização. O Óscar da melhor actriz principal e, apesar de ainda não ter visto o filme, aposto o meu ouro na Felicity Huffman (“Transamerica”). Um voto de confiança naquela que interpreta a personagem que mais aprecio na série “Donas de Casa Desesperadas”. Pelo sua excelente interpretação em “Capote”, para o Óscar de melhor actor principal, indico Philip Seymour Hoffman. Resumindo, ficamos assim:

Melhor Actor Secundário - Jack Gyllenhall
Melhor Actriz Secundária – Michelle Williams
Melhor Actor - Phillip Seymour Hoffmann
Melhor Actriz – Felicity Huffman
Melhor Realizador - Ang Lee
Melhor Filme - “O Segredo de Brokeback Mountain”

Para além dos atrás referidos, indico que também gostei bastante de “Crash” e “Syriana”, mas não têm a força suficiente para se imporem a “Brokeback”