Após um período de nojo, voltei ao Estádio da Luz. Novo treinador, novos jogadores, fé renovada. Tudo novo, mas tudo na mesma. O "tudo" é o futebol praticado pelo Benfica. Infelizmente. Confirmo mais uma vez uma sentença dita por um amigo meu: "se fosse bom não vinha para o Benfica". Reyes e companhia, eu despachava-os outra vez para Espanha. Mas nem tudo foi mau, afinal ainda sou do tempo, em que os golos encarnados que não tocassem no fundo da rede não eram validados. Noutros tempos e o resultado final teria sido 0-1. Felizmente alguma coisa mudou. Infelizmente não foi o meu Benfica!
segunda-feira, setembro 01, 2008
segunda-feira, agosto 25, 2008
Jogos Olímpicos em Português - Balanço
Nelson. Nelson Évora. Parabéns! Os campeões não desiludem. Distinguem-se dos demais pela humildade e pelo profissionalismo (e já agora pelo benfiquismo…lol). Mas a verdade é que não obstante o ouro e a prata, o balanço que faço da nossa participação em Pequim é francamente negativo. Alcançamos metade das medalhas exigidas ou exigíveis, somamos menos de metade dos pontos que pretendíamos e no medalheiro final, na 49º posição, ficamos atrás de grandes potências desportivas como a Georgia (27º), Azerbaijão (39º), Usbequistão (40º) ou Letónia (45º). O A Naide Gomes diz que não percebe o que aconteceu e eu confesso que também não! Não percebo por exemplo porque que o Obikwelu termina a carreira após a eliminatória nos 100 metros e antes de correr como previsto os 200 metros? Como isto foi tudo uma grande comédia, com artistas de primeira, espero agora pelo balanço final oficial, em especial dos responsáveis pelo judo, atletismo, natação e tiro, para soltar a gargalhada final. E como estamos em Portugal como estou curioso para assistir ao sacudir de responsabilidades do vencedor da medalha de lata, Vicente Moura, talvez o rosto principal da falta de dimensão e de ambição que nos últimos anos sempre caracterizaram as nossas prestações olímpicas.
quarta-feira, agosto 20, 2008
JOGOS OLÍMPICOS EM PORTUGUÊS - VANESSA
Tenho para mim que o critério de qualidade se deve sempre sobrepor ao critério da quantidade. E isto aplica-se a tudo, incluindo na escolha dos atletas para representarem Portugal nos Jogos Olímpicos (JO). Prefiro ter cinco atletas a lutar por medalhas do que setenta a participar. Infelizmente quinze milhões de euros, quatro anos de preparação e a maior comitiva de sempre dão-me razão. Enquanto as mentalidades não mudarem e o objectivo for a simples participação nos JO em vez da conquista de medalhas, o resultado será sempre esta vergonha! Felizmente que, no meio daqueles que “bloquearam“, que preferiam a “caminha”, que “não são dados a este tipo de competições”, que só agora descobriram que nunca tiveram o apoio suficiente, haja alguém que não defrauda. Vanessa Fernandes. O que mais se pode dizer desta grande campeã, que é um modelo humildade e profissionalismo, que não seja um grande parabéns e obrigado! É esta a nossa heroína. Dos outros, dos fracos não reza a história.
PS Ainda não o disse, mas também tenho uma grande fé numa medalha para o Nelson Évora.
PS Ainda não o disse, mas também tenho uma grande fé numa medalha para o Nelson Évora.
quinta-feira, agosto 14, 2008
JOGOS OLÍMPICOS EM PORTUGUÊS - 1ª SEMANA
No inicio era tudo rosas, a melhor, a mais bem apoiada, a melhor preparada participação portuguesa para uns JO. Os nosso heróis prometiam uma mão-cheia de medalhas e de bons resultados. O pior veio a seguir. Começaram os Jogos. Iniciou-se a competição, apareceram os adversários e os resultados desta primeira semana nem são dignos de registo, nem aqui nem qualquer outro lado. Para confirmar que medalhas passadas não são garante de pódios futuros, o judo nacional foi literalmente ao tapete. Depois a “humildade” dos nossos atletas fez o resto: levantaram suspeições sobre as arbitragens, sobre os adversários, queixaram-se da falta de apoios e de sorte, que pelos visto não integrou a nossa comitiva. Nesta última parte, concordo com os nossos, tivemos azar em ter que competir com outros atletas. Seguiu-se a natação, mas aqui as coisas são diferentes, o objectivo é participar e isso foi alcançado. Uns saltos para a agua e mais umas classificações que não merecem qualquer louvor. Destaque ainda para as férias chinesas do nosso atleta da competição de pistola livre a 50 metros. João Costa de seu nome, líder do ranking mundial, fez o seu melhor e terminou em 33º lugar!!! Curioso é também o discurso destes falhados, já começaram todos a marcar lugar para os próximos JO daqui a quatro anos em Londres. Eu pergunto: mas para quê?
sexta-feira, junho 20, 2008
RAÇA E PAIXÃO
À primeira vista poderá parecer que me refiro á forma como o PM Sócrates defende o ‘seu’ Tratado de Lisboa. Mas não. Falo mesmo da atitude dos 'meninos'' da 'nossa' selecção. Falo da falta de raça (portuguesa, obviamente) e da muita paixão (de alguns jogadores), não á camisola como seria de esperar, mas ao valor contratos prometidos que iriam assinar após o Euro. Acho legitimo. Afinal o seleccionador também tratou da sua vidina durante o torneio e o espírito de união num grupo de trabalho constrói-se assim: se come um, comem todos! O resto, o que passou em campo era mais ou menos previsível, em teoria somos os maiores do mundo mas depois na pratica, é a falta de sorte, o estado do relvado, o fdp do arbitro!!! Mas nem tudo foi negativo, nós livramo-nos (espero que de vez) do burro do Filipão, aquele que quase ganhou quase tudo: o Euro’04, o Mundial’06 e agora o Euro’08 e o Big Phill ganhou o contrato da sua vida! Afinal vendo bem as coisas, saímos todos a ganhar. Viva Portugal!
domingo, junho 15, 2008
GRANDES IRLANDESES!
A culminar uma excelente semana de férias no litoral alentejano, vejo a notícia da vitória do “NÃO” no referendo irlandês sobre o pomposo Tratado de Lisboa. Que bomba! Que alegria! Não pude votar, porque fui uma vítima da mentira destes políticos de meia-tigela que a raça portuguesa gerou, mas partilho da alegria dos vencedores. Enquanto nós por cá, somos mantidos na ignorância, para não questionarmos porque que a nossa capacidade produtiva é vendida em troca de fundos comunitários e aceitamos agora com o Tratado de Lisboa legitimar o poder político dos grandes sobre os pequenos, haja um povo nesta união de fortes e fracos que se possa prenunciar livremente e que desta forma se tenha recusado aceitar o reforço do poder desses grandes. Já gostava dos irlandeses U2 em particular, agora admiro todos os irlandeses em geral. Um grande bem-haja!
A culminar uma excelente semana de férias no litoral alentejano, vejo a notícia da vitória do “NÃO” no referendo irlandês sobre o pomposo Tratado de Lisboa. Que bomba! Que alegria! Não pude votar, porque fui uma vítima da mentira destes políticos de meia-tigela que a raça portuguesa gerou, mas partilho da alegria dos vencedores. Enquanto nós por cá, somos mantidos na ignorância, para não questionarmos porque que a nossa capacidade produtiva é vendida em troca de fundos comunitários e aceitamos agora com o Tratado de Lisboa legitimar o poder político dos grandes sobre os pequenos, haja um povo nesta união de fortes e fracos que se possa prenunciar livremente e que desta forma se tenha recusado aceitar o reforço do poder desses grandes. Já gostava dos irlandeses U2 em particular, agora admiro todos os irlandeses em geral. Um grande bem-haja!
quinta-feira, junho 05, 2008
HAJA REALMENTE JUSTIÇA!
A justa decisão da UEFA em excluir os clubes batoteiros das suas provas só nos envergonha e diz bem do funcionamento da Justiça (neste caso desportiva) em Portugal. Quando não cai no ridículo descai para a palhaçada. Foi o que se passou com as conclusões do processo “Apito Dourado”. O FC Porto é considerado culpado de aliciamento de árbitros, ou seja de batota no campo desportivo (em português suave), sendo apenas condenado ao pagamento de multa irrisória, face aos milhões que o futebol movimenta e penalizado com a subtracção de 6 pontos, o que em nada veio alterar a sua classificação final no campeonato. Pergunto onde está aqui a justiça? Foi tal a palhaçada, que o próprio presidente do FC Porto até aproveitou para comentar em tom jocoso, que afinal só ganhavam com “14 ou 15 pontos de avanço”!
Esta decisão da UEFA só veio passar a mensagem que muitos preferem ignorar: "batoteiros não obrigado!".
Felizmente não há 14 ou 15 pontos de avanço que evitem a reposição da verdade desportiva! Obrigado UEFA! Haja quem castigue efectivamente os batoteiros!
Esta decisão da UEFA só veio passar a mensagem que muitos preferem ignorar: "batoteiros não obrigado!".
Felizmente não há 14 ou 15 pontos de avanço que evitem a reposição da verdade desportiva! Obrigado UEFA! Haja quem castigue efectivamente os batoteiros!
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