TOLICES DE UM VELHO
O combate ao terror está na ordem do dia. Segundo o SIS, o terrorismo caracteriza-se “pela indiscriminação das vítimas a atingir, pela generalização da violência, visando, em última análise, a liquidação, desactivação ou retracção da vontade de combater do inimigo predeterminado, ao mesmo tempo que procura paralisar também a disponibilidade de reacção da população". Resumindo, o terrorismo ‘alimenta-se’ do medo. Diz-nos a história que a única forma de o combater é não cedendo, não negociando. Basta olhar para a acção do Estado espanhol no combate à organização terrorista ETA ou lembrar-nos dos exemplos italianos (Brigadas Vermelhas) ou alemão (Baader Meinhof) nos anos 70, para perceber qual o caminho a percorrer no combate ao terror. As palavras de Mário Soares defendendo o diálogo com organizações terroristas como a Al-Qaeda, são coerentes com o seu passado político, que inclui a negociação e entrega das ex-colónias a “terroristas”, que assassinaram centenas de civis portugueses de forma indiscriminada e a vergonhosa promoção de uma amnistia para os “terroristas” das FP-25 de Abril, lembram-me disparates de alguém que numa fase de declínio pretende manter-se sob as luzes da ribalta. Lembram-me também tolices de um velho.
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