sexta-feira, setembro 08, 2006

O INTRÉPIDO

Entre tantos presidentes de tantos grandes clubes que falam, falam, falam sobre como colocar o futebol português em ordem, é curioso que seja uma personagem como António Fiúza, presidente do pequeno clube e filho de um modesto roupeiro, aquele que passa das palavras aos actos. É que palavras leva-as o vento.
O SUPERFICIAL

A mais recente entrevista de Mário Soares ao DN, suscitou as mais variadas e engraçadas reacções, desde do fim do período de “nojo” até à boa forma do ex-presidente. Da minha parte, suscitou um relativo desinteresse, mas ao ler o editorial da revista Sábado desta semana, encontrei as palavras que melhor definem aquilo que penso: “se as suas ideias [as de Mário Soares] fossem um pouco menos superficiais, seria mais fácil descobrir o que realmente valem”. Resumindo, vou continuar leitor assíduo da Sábado.
AS MINHAS NOITES SÃO MAIS CLARAS QUE OS VOSSOS DIAS

Este longo título sintetiza bem a minha vida no último mês. Não que tenha optado por uma vida boémia nocturna, mas simplesmente porque a cólica, essa terrível forma de tortura, não dá descanso ao meu mais novo e por arrastamento sobra para mim. Bem sei que filhos são opções nossas, e não me arrependo, até porque com filhos recebemos sempre mais do aquilo que damos, mas neste momento já trocava o meu reino por uma noite bem dormida!
BRANCO NO PRETO

Com fé nos resultados de estudos de mercado efectuados, e também a pedido de várias familias, o blogue volta a usar o template "branco no preto". É verdade, o ícone do Suspeito também regressa.

terça-feira, setembro 05, 2006

O MEU É MAIOR QUE O TEU

Se o novo semanário tiver em qualidade jornalística o que o seu director tem em arrogância, a partir do dia 16 já arranjei um substituto do Expresso!
INTERESSE PÚBLICO

Volto de novo ao tema futebol. É que os novos desenvolvimentos do chamado caso “Mateus”, não sei se me espantam ou se me envergonham. Não sou jurista, mas quando falamos de contratos simulados, falamos de uma questão do foro administrativo ou do foro desportivo? Em qualquer dos casos acho irrelevante esta questão.
Depois temos a posição de alguns comentadores, que muitas vezes estão na primeira linha a invocar as “conquistas de Abril” e agora defendem que o Gil Vicente não tinha o direito de recorrer aos tribunais para defender os seus interesses. Que raio de país seria este se não houvesse o direito de recorrer à Justiça? A FIFA não deixa? Pergunto o que interessa as normas da FIFA perante as leis e os órgãos de soberania de um país?
E, vem agora a Federação Portuguesa de Futebol, invocar o “interesse público” de forma a ultrapassar uma decisão do tribunal. Bem, em toda esta questão vejo muito pouco “interesse público”, vejo é bastante incompetência e muitos interesses privados. Só espero que os sócios do Gil Vicente não dêem cobertura a tudo isto. É que é de “interesse público” que o futebol português leve urgentemente uma “vassourada”!!!