Ontem fui ao casamento de um amigo. Acabei por assistir a uma "luta" de classes sociais. Os convidados do noivo, gente simples e humilde, faziam a festa por que afinal casava-se um filho do povo. Do lado da noiva, via-se a nobreza, com o seu ar empertigado e pouco dado a “barulhos”. O popular “bater nos pratos” incomodava tão nobres ouvidos. Que barulhentos, queixavam-se. E o beijo público dos noivos? Nem pensar. Que falta de etiqueta. Fiquei a pensar, o que sentiram quando o povo, cujas origens assim o “obrigavam”, brindou a festa com uns cantares alentejanos. A “mestre” Paula Bobone, ficaria no mínimo, de cabelos arrepiados! Era tal o incómodo causado pela boa-disposição do povo, que a nobreza resolveu mostrar que também ela se sabia divertir. Vulgarissimos truques de magia com cartas, aprendidos em qualquer barraca de feira, executados por um qualquer “tio” fizeram a delícia de tão distinta e selecta audiência! Afinal, quanto mais se sobe, maior é a queda!
Quanto aos meus amigos, os noivos, alheios a tudo, estavam com o ar mais feliz deste mundo. Desejo que a felicidade deles se materialize em muitos “meninos e meninas”.
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