terça-feira, janeiro 27, 2004

DE PASSAGEM: Ainda sob o rescaldo da morte em directo, vêm-me ao pensamento a fragilidade da vida humana. A imagem do corpo a cair inanimado, como se o fio que o suportasse tivesse sido bruscamente quebrado, impressionam-me, não pelas imagens em si, mas sim por parecer que a escolha desta vida humana foi completamente aleatória. Por vezes, nada nesta vida parece ter sentido, e questiono-me se valerá a pena? Como tudo seria mais fácil se pudéssemos reduzir todos os nossos problemas à sua insignificância, tal como é a vida perante a morte. Tento-me convencer que o importante é aproveitar e gozar o melhor que esta passagem por cá nos proporciona, porque não tenho dúvidas, que é só por breves momentos!

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