sexta-feira, fevereiro 25, 2005
AS MINHAS APOSTAS
Estou de partida de fim-de-semana, mas não deixo passar um post quase obrigatório para quem gosta de “suspense”: as minhas apostas sobre os grandes vencedores dos Óscares deste ano.
Sem mais demoras...the oscar goes to...
Melhor Filme: "Million Dollar Baby". (Por K.O!!)
Melhor Realizador: Obviamente, Clint Eastwood. (Depois de “Imperdoável” já andava a pedi-las! Mr. Clint “make my day”!)
Melhor Actor: Jamie Foxx em “Ray”. (Ainda não vi o filme, mas é um palpite meu!)
Melhor Actriz: Hillary Swank em "Million Dollar Baby". (O grande cinema beneficia todos os seus intervenientes!)
Melhor Actor Secundário: Morgan Freeman em "Million Dollar Baby". (Como se dúvidas houvesse!)
Melhor Actriz Secundária: Cate Blanchett em "The Aviator". (E “O Aviador” não sai de mãos a abanar!)
ou será que não é nada assim?
Estou de partida de fim-de-semana, mas não deixo passar um post quase obrigatório para quem gosta de “suspense”: as minhas apostas sobre os grandes vencedores dos Óscares deste ano.
Sem mais demoras...the oscar goes to...
Melhor Filme: "Million Dollar Baby". (Por K.O!!)
Melhor Realizador: Obviamente, Clint Eastwood. (Depois de “Imperdoável” já andava a pedi-las! Mr. Clint “make my day”!)
Melhor Actor: Jamie Foxx em “Ray”. (Ainda não vi o filme, mas é um palpite meu!)
Melhor Actriz: Hillary Swank em "Million Dollar Baby". (O grande cinema beneficia todos os seus intervenientes!)
Melhor Actor Secundário: Morgan Freeman em "Million Dollar Baby". (Como se dúvidas houvesse!)
Melhor Actriz Secundária: Cate Blanchett em "The Aviator". (E “O Aviador” não sai de mãos a abanar!)
ou será que não é nada assim?
quinta-feira, fevereiro 24, 2005
MILLION DOLLAR BABY
Ou Clint Eastwood no seu melhor. Mais um excelente filme sobre relações humanas, sobre sonhos, sobre a vida, filmado de uma forma sóbria e simples. Filmes assim dão prazer ir ao cinema. Se não é um vencedor antecipado dos Óscares então é porque os deuses (do cinema) devem estar doidos! Obviamente, atribuo a nota de 9 em 10, porque a perfeição é inalcançável!
Aparte: Doido, doido deve estar o tradutor do título do filme para português!
Ou Clint Eastwood no seu melhor. Mais um excelente filme sobre relações humanas, sobre sonhos, sobre a vida, filmado de uma forma sóbria e simples. Filmes assim dão prazer ir ao cinema. Se não é um vencedor antecipado dos Óscares então é porque os deuses (do cinema) devem estar doidos! Obviamente, atribuo a nota de 9 em 10, porque a perfeição é inalcançável!
Aparte: Doido, doido deve estar o tradutor do título do filme para português!
quarta-feira, fevereiro 23, 2005
VELHOS HÁBITOS, NOVAS SALAS
Finalmente posso abusar deste vício que é o cinema. Adquiri o novo cartão King Kard. Quero diversidade, quero baixar o preço dos bilhetes, não quero cinema & pipoca. Adeus salas da Lusomundo. Olá Monumental-Saldanha, King e Alvaláxia.
Finalmente posso abusar deste vício que é o cinema. Adquiri o novo cartão King Kard. Quero diversidade, quero baixar o preço dos bilhetes, não quero cinema & pipoca. Adeus salas da Lusomundo. Olá Monumental-Saldanha, King e Alvaláxia.
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
AINDA SOBRE A IRMÃ LÚCIA
Não tenho por hábito comentar comentários, mas desta vez não resisto, até porque como benfiquista gosto sempre de uma boa troca de argumentos sobre questões de fé. Assim, em jeito de réplica às palavras deixadas pelo ilustre leitor deste blogue de seu nome Lince ao post "Em liberdade, finalmente!” gostava de dizer o seguinte:
Quando alguns dias atrás no mencionado post referi o histerismo em redor do falecimento da irmã Lúcia, de forma propositada, não particularizei qualquer forma de manifestação. Ou seja, considerei todas elas manifestamente exageradas. E aqui incluo o destaque dado pelas televisões, como a ‘suspensão’ da campanha eleitoral ou o decretar do ‘dia de luto nacional’ bem como a peregrinação de milhares de pessoas a Fátima para chorarem a falecida.
Por muito boa pessoa que a irmã Lúcia fosse, não consigo encontrar argumentos racionais para tanto. Afinal não se lhe conhece qualquer milagre, feito ou obra. Se num plano social nada existe, num plano religioso, não questiono a importância da irmã Lúcia para a Igreja Católica, na criação do culto de Fátima e na transformação do Santuário de Fátima num importante centro turismo religioso, até porque lhe reconheço o mérito.
Ao utilizar a palavra liberdade, apenas quis considerar a possibilidade que lhe foi negada, de que se lhe tivesse sido dado a escolher, a irmã Lúcia provavelmente teria optado por uma vida bastante diferente daquela que efectivamente viveu. Porque convenhamos que numa análise racional, é difícil aceitar que uma rapariga analfabeta com catorze anos de idade tenha a capacidade mental de decidir passar o resto da sua vida privada da sua família e ‘obrigada’ a votos de silêncio e clausura. Mas tenho sempre presente que a Igreja Católica, ao longo da sua história, sempre teve ao seu dispor os “argumentos” e os instrumentos necessários para fazer valer a sua vontade. E hoje sabe-se que a vocação religiosa da irmã Lúcia foi-lhe imposta pela igreja, de forma a salvaguardar o seu silêncio sobe os acontecimentos da Cova da Iria.
Quanto à minha leitura dos acontecimentos que supostamente ocorridos, que influenciaram a ela e a milhares de católicos em todo o mundo, obviamente sou céptico e por isso questiono, mas remeto o meu comentário para aqui na leitura do texto ‘O milagre de Fátima’ de Richard Dawkins publicado num site dedicado à investigação filosófica.
Não tenho por hábito comentar comentários, mas desta vez não resisto, até porque como benfiquista gosto sempre de uma boa troca de argumentos sobre questões de fé. Assim, em jeito de réplica às palavras deixadas pelo ilustre leitor deste blogue de seu nome Lince ao post "Em liberdade, finalmente!” gostava de dizer o seguinte:
Quando alguns dias atrás no mencionado post referi o histerismo em redor do falecimento da irmã Lúcia, de forma propositada, não particularizei qualquer forma de manifestação. Ou seja, considerei todas elas manifestamente exageradas. E aqui incluo o destaque dado pelas televisões, como a ‘suspensão’ da campanha eleitoral ou o decretar do ‘dia de luto nacional’ bem como a peregrinação de milhares de pessoas a Fátima para chorarem a falecida.
Por muito boa pessoa que a irmã Lúcia fosse, não consigo encontrar argumentos racionais para tanto. Afinal não se lhe conhece qualquer milagre, feito ou obra. Se num plano social nada existe, num plano religioso, não questiono a importância da irmã Lúcia para a Igreja Católica, na criação do culto de Fátima e na transformação do Santuário de Fátima num importante centro turismo religioso, até porque lhe reconheço o mérito.
Ao utilizar a palavra liberdade, apenas quis considerar a possibilidade que lhe foi negada, de que se lhe tivesse sido dado a escolher, a irmã Lúcia provavelmente teria optado por uma vida bastante diferente daquela que efectivamente viveu. Porque convenhamos que numa análise racional, é difícil aceitar que uma rapariga analfabeta com catorze anos de idade tenha a capacidade mental de decidir passar o resto da sua vida privada da sua família e ‘obrigada’ a votos de silêncio e clausura. Mas tenho sempre presente que a Igreja Católica, ao longo da sua história, sempre teve ao seu dispor os “argumentos” e os instrumentos necessários para fazer valer a sua vontade. E hoje sabe-se que a vocação religiosa da irmã Lúcia foi-lhe imposta pela igreja, de forma a salvaguardar o seu silêncio sobe os acontecimentos da Cova da Iria.
Quanto à minha leitura dos acontecimentos que supostamente ocorridos, que influenciaram a ela e a milhares de católicos em todo o mundo, obviamente sou céptico e por isso questiono, mas remeto o meu comentário para aqui na leitura do texto ‘O milagre de Fátima’ de Richard Dawkins publicado num site dedicado à investigação filosófica.
ACORDEI EM MARTE?
Acordo com o rescaldo das eleições legislativas. Previa mais votos para uns e menos para outros e tudo saiu trocado. Esperava um vento de mudança e veio uma tempestade. Achava que 'regimes' absolutos era 'coisa' do passado e no entanto é presente. Pensei que os eleitores não estavam suficientemente esclarecidos e a abstenção baixou. Desvalorizei os votos em branco e são a 6ª força politica da democracia. Queria que o Pedro se fosse embora e afinal fica. Queria que o Paulo ficasse e afinal vai-se embora. Suspeito que acordei em Marte!
Acordo com o rescaldo das eleições legislativas. Previa mais votos para uns e menos para outros e tudo saiu trocado. Esperava um vento de mudança e veio uma tempestade. Achava que 'regimes' absolutos era 'coisa' do passado e no entanto é presente. Pensei que os eleitores não estavam suficientemente esclarecidos e a abstenção baixou. Desvalorizei os votos em branco e são a 6ª força politica da democracia. Queria que o Pedro se fosse embora e afinal fica. Queria que o Paulo ficasse e afinal vai-se embora. Suspeito que acordei em Marte!
DISTRIBUIÇÃO DO MAL PELAS ALDEIAS (2)
Na distribuição do mal, Tyler revelou ser o mais acertado. Distribuiu quase na justa medida em que o povo decidiu. Fiquei com dúvidas se o povo foi sensato!
Na distribuição do mal, Tyler revelou ser o mais acertado. Distribuiu quase na justa medida em que o povo decidiu. Fiquei com dúvidas se o povo foi sensato!
domingo, fevereiro 20, 2005
DISTRIBUIÇÃO DO MAL PELAS ALDEIAS (1)
Apesar de abstencionista nestas eleições, não deixo de acompanhar o dia com alguma curiosidade/espectativa. Assim para tornar o 'logo à noite' mais interessante, resolvi aceitar o desafio proposto pelo meu amigo RG para um pequeno exercício de futurologia, ou seja, fazer previsões sobre a distribuição dos ‘tachos’, desculpem, dos cargos de deputados por cores politicas. Não me importando de correr o grave risco (assumido) de aqui escrever asneira grossa ou de, quem sabe, lançar as bases de um blogue de futurologia, deixo aqui os meus palpites, a que junto de outros amigos meus, para que a 'coisa' se torne mais competitiva, logo mais interessante:
do suspeito Verbal: PS 113, PSD 85, PP 17, CDU 11, BE 4
do desalinhado Tyler: PS 117, PSD 81, PP 13, CDU 12, BE 7
do estudioso RG: PS 112, PSD 87, PP 14, CDU 11, BE 6
O vencedor preenche o próximo boletim do Euromilhões!
Apesar de abstencionista nestas eleições, não deixo de acompanhar o dia com alguma curiosidade/espectativa. Assim para tornar o 'logo à noite' mais interessante, resolvi aceitar o desafio proposto pelo meu amigo RG para um pequeno exercício de futurologia, ou seja, fazer previsões sobre a distribuição dos ‘tachos’, desculpem, dos cargos de deputados por cores politicas. Não me importando de correr o grave risco (assumido) de aqui escrever asneira grossa ou de, quem sabe, lançar as bases de um blogue de futurologia, deixo aqui os meus palpites, a que junto de outros amigos meus, para que a 'coisa' se torne mais competitiva, logo mais interessante:
do suspeito Verbal: PS 113, PSD 85, PP 17, CDU 11, BE 4
do desalinhado Tyler: PS 117, PSD 81, PP 13, CDU 12, BE 7
do estudioso RG: PS 112, PSD 87, PP 14, CDU 11, BE 6
O vencedor preenche o próximo boletim do Euromilhões!
sábado, fevereiro 19, 2005
quinta-feira, fevereiro 17, 2005
RAZÃO PARA UM NÃO VOTO EM BRANCO
Uma das alternativas para o exercício do dever de cidadania no próximo dia 20 é votar em branco. Chamam-lhe o voto de protesto. Eu acredito que esta designação serve apenas para ‘aliviar’ as consciências dos nossos políticos, uma vez que o voto em branco nas legislativas portuguesas corresponde a apenas 1% do total de eleitores. Ou seja, inexpressivo. O objectivo passa por valorizar o ‘protesto’ de 55.000 portugueses para desvalorizar a importância dos 3.177.500 que ‘não querem saber’. Também Saramago tentou dar mais importância do que aquela que o voto em branco realmente merece. É notório que perante as dificuldades sentidas pela grande maioria da população portuguesa, o voto em branco nas eleições legislativas, pelos seus números, nunca poderá reflectir qualquer voto de protesto. Votos de protesto com estes números, provavelmente, só em países nórdicos. Eu suspeito que o ‘nosso’ voto em branco representa somente os eleitores, provavelmente de idade mais avançada, que na cabine de voto verificam que se esqueceram da cábula em casa. Assim, conscientemente e sem qualquer dúvida, e atendendo que ainda estou nos ‘trinta’, não voto em branco, aliás o meu voto de protesto é simplesmente não o exercer.
Uma das alternativas para o exercício do dever de cidadania no próximo dia 20 é votar em branco. Chamam-lhe o voto de protesto. Eu acredito que esta designação serve apenas para ‘aliviar’ as consciências dos nossos políticos, uma vez que o voto em branco nas legislativas portuguesas corresponde a apenas 1% do total de eleitores. Ou seja, inexpressivo. O objectivo passa por valorizar o ‘protesto’ de 55.000 portugueses para desvalorizar a importância dos 3.177.500 que ‘não querem saber’. Também Saramago tentou dar mais importância do que aquela que o voto em branco realmente merece. É notório que perante as dificuldades sentidas pela grande maioria da população portuguesa, o voto em branco nas eleições legislativas, pelos seus números, nunca poderá reflectir qualquer voto de protesto. Votos de protesto com estes números, provavelmente, só em países nórdicos. Eu suspeito que o ‘nosso’ voto em branco representa somente os eleitores, provavelmente de idade mais avançada, que na cabine de voto verificam que se esqueceram da cábula em casa. Assim, conscientemente e sem qualquer dúvida, e atendendo que ainda estou nos ‘trinta’, não voto em branco, aliás o meu voto de protesto é simplesmente não o exercer.
quarta-feira, fevereiro 16, 2005
terça-feira, fevereiro 15, 2005
EM LIBERDADE, FINALMENTE!
Não sendo crente nem católico, causa-me alguma impressão todo este histerismo em redor do falecimento da irmã Lúcia. Não tendo a visão turvada pelos acontecimentos, consigo ver que a referida senhora conseguiu finalmente alcançar a sua liberdade, depois de passar uma vida inteira enclausurada, de forma a proteger os sagrados interesses económicos da Igreja Católica na criação do mito de Fátima.
Não sendo crente nem católico, causa-me alguma impressão todo este histerismo em redor do falecimento da irmã Lúcia. Não tendo a visão turvada pelos acontecimentos, consigo ver que a referida senhora conseguiu finalmente alcançar a sua liberdade, depois de passar uma vida inteira enclausurada, de forma a proteger os sagrados interesses económicos da Igreja Católica na criação do mito de Fátima.
quarta-feira, fevereiro 09, 2005
RAZÃO PARA UM NÃO VOTO
Foi lançada recentemente uma campanha para combater a abstenção. Parece-me então a altura ideal para falar sobre a razão que me leva a abster de votar nas próximas eleições legislativas. Pode parecer um paradoxo, mas abstenho-me porque é a única forma de votar consciente nas próximas eleições. Perante a campanha eleitoral que temos assistido e as soluções que são dadas a escolher, pergunto se em Portugal, existe algum eleitor suficientemente esclarecido, que possa depositar o seu voto em consciência no próximo dia 20?
Falando dos principais partidos. Sobre o PSD, sabemos que é liderado por uma pessoa que manifestamente se mostra incompetente para o cargo de Primeiro-ministro. Não é preciso dizer mais nada; sobre o PS, o seu líder aparece apoiado em figuras do ‘guterrismo’, que nos traz de imediato à memória um período negro da governação em Portugal. Ou seja, se na primeira hipótese, não quero que ele volte, na segunda, não quero que eles voltem. E agora? Eu ainda tenho outro problema, é qualquer que seja o sentido do meu voto, sinto que não contribuo para qualquer mudança. O que por si só já é desculpa suficiente para ficar em casa.
Claro que ainda existem os chamados partidos pequenos. Mas tem contra si o problema que os adjectiva: ‘pequenos’. A aplicação dos seus programas encontra-se condicionada pelos partidos grandes. E lá voltamos ao início. Faltam verdadeiras alternativas na nossa democracia.
Assim, agrada-me a ideia de engrossar os números daqueles ‘inconscientes que não querem saber’, daqueles que são ‘indiferentes’, daqueles que estão ‘desiludidos’, daqueles que ‘não concordam’, daqueles que ‘não se consideram representados’ mas também daqueles ‘conscientes que querem saber’ e por isso não votam. Porque há que saber ler os números da abstenção, porque nestas eleições vota-se em caras, em partidos, não em verdadeiras soluções para o país.
Não votar não é só uma escolha, mas também uma questão de consciência, nossa e deles! Por isso, dia 20 de Fevereiro, não voto!!
Foi lançada recentemente uma campanha para combater a abstenção. Parece-me então a altura ideal para falar sobre a razão que me leva a abster de votar nas próximas eleições legislativas. Pode parecer um paradoxo, mas abstenho-me porque é a única forma de votar consciente nas próximas eleições. Perante a campanha eleitoral que temos assistido e as soluções que são dadas a escolher, pergunto se em Portugal, existe algum eleitor suficientemente esclarecido, que possa depositar o seu voto em consciência no próximo dia 20?
Falando dos principais partidos. Sobre o PSD, sabemos que é liderado por uma pessoa que manifestamente se mostra incompetente para o cargo de Primeiro-ministro. Não é preciso dizer mais nada; sobre o PS, o seu líder aparece apoiado em figuras do ‘guterrismo’, que nos traz de imediato à memória um período negro da governação em Portugal. Ou seja, se na primeira hipótese, não quero que ele volte, na segunda, não quero que eles voltem. E agora? Eu ainda tenho outro problema, é qualquer que seja o sentido do meu voto, sinto que não contribuo para qualquer mudança. O que por si só já é desculpa suficiente para ficar em casa.
Claro que ainda existem os chamados partidos pequenos. Mas tem contra si o problema que os adjectiva: ‘pequenos’. A aplicação dos seus programas encontra-se condicionada pelos partidos grandes. E lá voltamos ao início. Faltam verdadeiras alternativas na nossa democracia.
Assim, agrada-me a ideia de engrossar os números daqueles ‘inconscientes que não querem saber’, daqueles que são ‘indiferentes’, daqueles que estão ‘desiludidos’, daqueles que ‘não concordam’, daqueles que ‘não se consideram representados’ mas também daqueles ‘conscientes que querem saber’ e por isso não votam. Porque há que saber ler os números da abstenção, porque nestas eleições vota-se em caras, em partidos, não em verdadeiras soluções para o país.
Não votar não é só uma escolha, mas também uma questão de consciência, nossa e deles! Por isso, dia 20 de Fevereiro, não voto!!
terça-feira, fevereiro 08, 2005
O AVIADOR
Comecei-me a preparar para os Óscares. Fui ver o favorito ‘The Aviator’ de Martin Scorsese. O filme só trata de Howard Hughes (magnata americano, visionário da aviação e realizador de cinema), parece que com pouco rigor histórico. Li algures que a loucura do personagem principal foi 'antecipada' em alguns anos relativamente à vida real de forma a ‘abrir’ as portas aos Óscares. O Aviador é um bom filme, apesar de sentir que lhe falta uma ’ponta’ de grandiosidade para ser um vencedor. O facto de estar pouco familiarizado com a vida do personagem, torna algo confuso quando tento distinguir entre o Homem e o seu sonho de o Homem e a sua obsessão. Quanto aos actores, destaco a excelente Cate Blanchett na interpretação de Katharine Hepburn. Resumindo, é um filme grande mas não é um grande filme. Percebe-se a diferença? Considero mesmo que as 11 nomeações para os Óscares foram um presente envenenado. Ou seja, na grande noite, tenho sérias dúvidas se este ‘Aviador’ vai levantar voo! Classifico-o com a nota de 7 em 10!
Comecei-me a preparar para os Óscares. Fui ver o favorito ‘The Aviator’ de Martin Scorsese. O filme só trata de Howard Hughes (magnata americano, visionário da aviação e realizador de cinema), parece que com pouco rigor histórico. Li algures que a loucura do personagem principal foi 'antecipada' em alguns anos relativamente à vida real de forma a ‘abrir’ as portas aos Óscares. O Aviador é um bom filme, apesar de sentir que lhe falta uma ’ponta’ de grandiosidade para ser um vencedor. O facto de estar pouco familiarizado com a vida do personagem, torna algo confuso quando tento distinguir entre o Homem e o seu sonho de o Homem e a sua obsessão. Quanto aos actores, destaco a excelente Cate Blanchett na interpretação de Katharine Hepburn. Resumindo, é um filme grande mas não é um grande filme. Percebe-se a diferença? Considero mesmo que as 11 nomeações para os Óscares foram um presente envenenado. Ou seja, na grande noite, tenho sérias dúvidas se este ‘Aviador’ vai levantar voo! Classifico-o com a nota de 7 em 10!
sexta-feira, fevereiro 04, 2005
SOBRE O FRENTE-A-FRENTE DE ONTEM
Faltou debate ao frente-a-frente! Ainda estou a tentar perceber se assisti a ‘debitar’ de promessas, objectivos ou compromissos. Falou-se muito mas concretizou-se pouco. Quanto a vencedores? Sem dúvida que ganhou o meu espírito e o meu corpo, porque embalado pelos monólogos, adormeci a ouvir os comentadores de serviço. Quanto aos candidatos, para debates destes, voltem sempre, a abstenção agradece!
Faltou debate ao frente-a-frente! Ainda estou a tentar perceber se assisti a ‘debitar’ de promessas, objectivos ou compromissos. Falou-se muito mas concretizou-se pouco. Quanto a vencedores? Sem dúvida que ganhou o meu espírito e o meu corpo, porque embalado pelos monólogos, adormeci a ouvir os comentadores de serviço. Quanto aos candidatos, para debates destes, voltem sempre, a abstenção agradece!
quinta-feira, fevereiro 03, 2005
ESPECTATIVAS PARA HOJE
Está agendado para hoje um frente-a-frente entre um Primeiro-ministro desesperado porque sabe que perdeu as eleições e um candidato a Primeiro-ministro consolado porque sabe que já as ganhou. Perante tal cenário, não creio que surja fumo branco quanto aos temas fundamentais que realmente interessam aos portugueses, mas sim muita música para embalar. Estou a pensar ver o debate, não porque precise de dormir, mas porque tenho expectativas se para acabar em grande esta pré-campanha não é hoje o dia que alguém vai dizer “pichota”!
Está agendado para hoje um frente-a-frente entre um Primeiro-ministro desesperado porque sabe que perdeu as eleições e um candidato a Primeiro-ministro consolado porque sabe que já as ganhou. Perante tal cenário, não creio que surja fumo branco quanto aos temas fundamentais que realmente interessam aos portugueses, mas sim muita música para embalar. Estou a pensar ver o debate, não porque precise de dormir, mas porque tenho expectativas se para acabar em grande esta pré-campanha não é hoje o dia que alguém vai dizer “pichota”!
terça-feira, fevereiro 01, 2005
DIÁRIO DE UM BENFIQUISTA (7)
Quando esperava um “choque de qualidade” no plantel benfiquista para tomar de assalto o primeiro lugar na segunda volta do campeonato, sou surpreendido com mais um “choque de mediocridade”. A dupla Vieira-Veiga continua em ‘grande’!
Agora contrataram mais um ilustre desconhecido avançado (para quê?) que dá pelo nome de Andrija Delibasic (perdão?) que apresenta no seu currículo o facto de só ter apontado 3 golos em 12 jogos (quantos?) e ter sido dispensado pelo Maiorca (penúltimo classificado do campeonato espanhol!!!!).
Como se não bastasse o facto de me deixarem em estado de choque com o defraudar das expectativas na contratação de um n.º 10 (Jorginho do V. Setúbal), um ala (Wender do Sp. Braga) e um defesa esquerdo (Nelson do Boavista), oiço ainda o Filipe Vieira na apresentação do novo jogador “a destacar 'o rigor' da SAD do Benfica 'na escolha do novo jogador', sublinhando que esta vai ser sempre a forma de actuar no futuro.”
Não se pode processá-lo?
Quando esperava um “choque de qualidade” no plantel benfiquista para tomar de assalto o primeiro lugar na segunda volta do campeonato, sou surpreendido com mais um “choque de mediocridade”. A dupla Vieira-Veiga continua em ‘grande’!
Agora contrataram mais um ilustre desconhecido avançado (para quê?) que dá pelo nome de Andrija Delibasic (perdão?) que apresenta no seu currículo o facto de só ter apontado 3 golos em 12 jogos (quantos?) e ter sido dispensado pelo Maiorca (penúltimo classificado do campeonato espanhol!!!!).
Como se não bastasse o facto de me deixarem em estado de choque com o defraudar das expectativas na contratação de um n.º 10 (Jorginho do V. Setúbal), um ala (Wender do Sp. Braga) e um defesa esquerdo (Nelson do Boavista), oiço ainda o Filipe Vieira na apresentação do novo jogador “a destacar 'o rigor' da SAD do Benfica 'na escolha do novo jogador', sublinhando que esta vai ser sempre a forma de actuar no futuro.”
Não se pode processá-lo?
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