sábado, agosto 07, 2004

FAHRENHEIT 9/11

Já estava preparado para o que me esperava, quando fui ver o filme polémico de Michael Moore alias manifesto anti-Bush em película cinematográfica de Michael Moore. Durante duas horas lá assisti a um conjunto de imagens montadas no sentido de nos contar a inaptidão de George Bush para o cargo de Presidente do EUA, as relações perigosas da família e amigos de Bush com a família real saudita, os negócios por detrás da guerra e do petróleo, a mãe militarista que quando recebe a notícia da morte do filho em combate passa a pacifista, a entrevista com a loira (Britney Spears) defensora de Bush, etc, etc. É um facto que qualquer pessoa devidamente informada sabe que o actual Presidente do EUA é um completo idiota, pelo que resumindo a única novidade neste filme, são mesmo as imagens com situações cómicas protagonizadas por George Bush. A visão redutora e manipuladora dos factos apresentada por Michael Moore em Fahrenheit 9/11 não trazem qualquer mais-valia pelo que a atribuição da Palma de Ouro do Festival de Cannes a Michael Moore, mesmo atendendo ao forte sentimento anti-Bush existente na Europa, revela-se agora um autêntico exagero.

Importante reter é mesmo a preocupação em pensar que quando um americano, de forma consciente ou inconsciente, deposita o seu voto numa eleição presidencial, está automaticamente a influenciar o modo de vida de milhões de pessoas em todo o mundo, no presente e no futuro.

Quanto ao filme, pelo exposto, não consigo atribuir mais de 4 numa escala de 1 a 10.

1 comentário:

Anónimo disse...

Anti-Bush e anti-americanismo, parecem-me coisas diferentes e como tal, deveria ser feito algum esforço em diferencia-las. A euforia à volta do filme deve-se ao facto de estar na moda ser-se anti-americano. Acho um exarego este "hype" todo à volta do filme do Moore.
obvious