terça-feira, agosto 19, 2003

Cronica de um pai: dia 8

Dia 8. À semelhança de ontem, também hoje o dia começou com um chichi em cima do pai. Por mais atenção que eu tenha, apanha-me sempre desprevenido! Logo a seguir dormiu até ás 11.30 AM. Hoje o dia foi diferente. A meio da manha, apareceram cá em casa a avó paterna e as duas tias (as minhas irmãs). Foi um dia de fortes emoções. Para ele e para as visitas. Adorou a tia mais nova. Também só ela com paciência para fazer palhaçadas de que ele gosta. Com mais paciência que a tia só mesmo o pai. Muito se riu o puto com as brincadeiras. Em relação à avó, o caso mudou de figura. Primeiro estranhou e depois chorou, para tristeza da minha mãe. Mas depois lá se foi habituando e ainda durante a manha começou a sorrir para ela. Ninguém o largou até à hora do almoço.

Pontualmente, às 12.30 começou a refeição. A minha vida começa a estar facilitada. Para gáudio do pai, já abre a boca para comer. Finalmente! Muito concentrado nas ‘caras novas’, ia comendo ao seu ritmo. Nem a sessão fotográfica durante a refeição o incomodou. Não comeu a papa toda, mas tambem já deixei de insistir quando vejo que ele já não come mais. Não sobrou muito no prato. Não há nada como uma lufada de ar fresco na rotina do dia-a-dia! Fralda mudada (continua é o problema dos ‘intestinos presos‘) e limpeza efectuada, foi a nossa companhia durante o almoço. O prato foi frango. Qualidade de vida é morar perto de tudo, o que inclui uma churrasqueira. A conversa foi animada. O assunto versou a nossa infância. Histórias que ficam para sempre. O bebé manteve-se desperto o tempo suficiente para aguentar com um sorriso na cara, a maratona fotográfica que se seguiu. Ora era no colo da tia mais nova com a máquina da avó, ora era na companhia das tias e da avó com a máquina do pai, ora era no colo da tia do meio com a máquina da tia mais nova e assim por diante. Houve fotografias para todos os gostos e feitios. No final ninguém se queixou.

Por volta das 14.30 foi a hora da sesta. Há hábitos que se mantêm. Na sua cama, ele chorou um bocado mas era de sono. E logo adormeceu nos braços de Morfeu. Dormiu cerca de uma hora. Depois passou para a cama de casal dos pais e ai manteve-se ocupado a brincar com a fronha das almofadas. Estranha brincadeira mas ele acha piada. Almofada para aqui, almofada para ali e assims e manteve ocupado. A minha mãe e uma das tias, entretanto, já se tinham ido embora, pelo que fiquei na conversa com minha irmã mais nova. Por volta das 16.10 chegou a mãe. Foi um dia diferente e muito bem passado. Faz bem variar! A reduzida crónica de hoje resume a rapidez com que as horas passaram durante o dia.
Felizmente que há dias assim!

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